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24 de ago. de 2009

A Eterna Volta do Camisa 4


Brett Favre é, de forma incontestável, um dos maiores nomes do futebol americano em todos os tempos. Após dezoito anos de carreira, o jogador nascido na pequena cidade de Gulfport, no estado americano do Mississipi, colecionou alguns dos mais impressionantes números que um quarterback poderia ter: recorde de passes para touchdown (464), jardas de passe (65.127), vitórias como quarterback (169), tentativas de passe (9.280), passes completos (5.720), partidas consecutivas como titular (291), entre outros. Eleito o melhor jogador (MVP) da liga de Futebol Americano (NFL) em 1995/96/97, Favre ainda conquistou o seu anel como vencedor do Superbowl (a grande final da NFL) em 1997. Quando anunciou sua aposentadoria ao final da temporada 2007/2008, o camisa 4 do Green Bay Packers teve o reconhecimento da torcida da equipe por onde atuou por dezesseis temporadas, dos adversários e especialistas. A direção da franquia já preparava uma grande festa para a cerimônia de aposentadoria da camisa de "Iron" Favre, quando veio a bomba: ele queria continuar.


Favre avisou que queria jogar por mais uma temporada, mas a equipe do estado de Wisconsin já pensava no futuro, e declarou que esse futuro atendia pelo nome de Aaron Rodgers, que havia passado os últimos anos sendo preparado para substituir o grande astro. Sem espaço em Green Bay, e disposto a jogar de qualquer forma, o veterano QB acabou assinando contrato com o New York Jets. Se o acordo pareceu um bom negócio para as duas partes, a princípio, o restante da temporada mostrou que Favre, aos 38 anos, não conseguiria manter o mesmo nível do jogo durante as 16 partidas da temporada regular. Os Jets não se classificaram para os playoffs; e Favre anunciou que seu ombro direito não aguentava mais o tranco, e que a aposentadoria, agora, era pra valer.


Muitos desconfiaram da decisão, e estavam certos: poucos meses após o anúncio da segunda aposentadoria, começaram os rumores de que Favre iria assinar com um dos maiores rivais do Packers, o Minnesota Vikings. A ideia de que seu maior ídolo poderia vestir a camisa púrpura da equipe de Minneapolis revoltou a torcida de Green Bay, que passou a chamar aquele que era um semideus de Judas desde o último dia 18, quando foi anunciado que Favre jogará as duas próximas temporadas pelos Vikings, recebendo nada menos que 25 milhões de dólares. Contrato assinado, o quarterback já vestiu a camisa da equipe no último dia 21, pela pré-temporada, contra o Kansas City Chiefs, com desempenho discretíssimo.


A grande pergunta que fica é: conseguirá Brett Favre jogar em grande nível toda a temporada? A grande maioria dos especialistas acredita que não, que faltará ao jogador a saúde necessária para suportar as pancadas que acontecem a cada partida. Situação que ficou evidente na última temporada, e que foi ignorada por quem manda em Minnesota. É notório que falta aos Vikings um QB top para chegarem ao Superbowl, já que Tarvaris Jackson e Sage Rosenfels não mostraram a que vieram na NFL até hoje. Se funcionar, a volta de Brett Favre será um dos maiores comebacks da História do esporte; se fracassarem, a imagem do astro ficará arranhada, mas nada que impeça sua entrada no Hall da Fama do futebol americano.


Até o campeonato começar, em setembro, muitas dúvidas ficarão no ar. Mas uma coisa já é certa: quando Brett Favre pisar no gramado do Lambeau Field para enfrentar sua ex-equipe, no dia 1º de novembro, os Estados Unidos e boa parte do mundo irão parar para assistir a esse momento histórico.


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