3 de fev. de 2010
Are you ready for the Superbowl?
New Orleans Saints e Indianapolis Colts disputam a edição 44 do Superbowl no próximo dia 7 (com transmissão ao vivo para o Brasil da ESPN e Bandsports) em Miami, sob a expectativa de proporcionarem uma das mais emocionantes finais da história da NFL, a liga profissional de futebol americano. Mesmo que o jogo não seja o espetáculo que todos esperam, os milhões de dólares envolvidos em ingressos, direitos de transmissão para TV, merchandising, propaganda (três milhões de dólares por um intervalo comercial de 30 segundos), camisas, bonés, cerveja, batatas fritas, hambúgueres e abacates (sim, o domingo do Superbowl é o dia em que mais se consome abacate no mundo, para a preparação de guacamoles) irão engordar a economia não apenas da Flórida, mas de boa parte do território ianque. É um evento transmitido para mais de 200 países, que possui oito das quinze maiores audiências da televisão americana, chegando a ter uma audiência de até 150 milhões de espectadores; que promove shows memoráveis durante o intervalo da partida, montando e desmontando o palco para o superastro da vez em apenas 20 minutos. E quando falamos de superastros, são gigantes da música como Prince, U2, Rolling Stones, Bruce Springsteen e The Who, banda escalada para o show deste ano.
A semana que antecede à grande final do esporte da bola oval, além de atrair para a cidade-sede os olhares de toda uma nação, é repleta de atividades de todos os tipos, com entrevistas de jogadores, ex-atletas, especialistas, festas, parques temáticos e muito, muito consumismo. Afinal, esporte nos Estados Unidos é espetáculo, entretenimento, e onde existe uma oportunidade de fazer o cidadão gastar seus dólares teremos toda sorte de produtos e diversão disponíveis para quem quiser - e puder - pagar.
Dinheiro que não para de circular mesmo após o apito final e a entrega do troféu Vince Lombardi: os campeões do Superbowl, principalmente os heróis da partida, passam a ser cobiçados por uma gama quase infinita de empresas, dispostas a abrir o cofre para ver astros como Peyton Manning ou Drew Brees como garotos-propaganda de automóveis, refrigerantes, material esportivo, batatas fritas e o que mais surgir. Camisetas, bonés e flâmulas comemorativas são apenas alguns dos itens que passam a ser objeto de consumo dos torcedores das equipes campeãs.
E serão duas equipes, entre as 32 que iniciaram a temporada em setembro passado, que estarão no Sun Life Stadium disputando a glória e a grana. Duas equipes que foram as melhores em suas conferências, com ataques explosivos e defesas que não costumam vacilar quando exigidas. Uma delas, o Indianapolis Colts, vai para a sua quarta final: quando ainda jogava em Baltimore, o Colts conseguiu um título e um vice-campeonato, tendo conquistado mais um título em 2007 sob o comando de Peyton Manning, considerado um dos melhores quarterbacks de toda a história do esporte. Já a simpática equipe do New Orleans Saints disputa a primeira final de uma franquia que nunca foi das mais dominantes. Mas a presença na decisão veio num momento importante para a cidade do estado de Louisiana, afetada pelo furacão Katrina que devastou a região em 2005.
A expectativa para domingo é a de uma partida com muitos pontos. Colts e Saints foram dois dos melhores ataques da liga na temporada regular, com nada menos que 34 touchdowns de passe para cada equipe. Se Manning foi eleito o MVP (jogador mais valioso) da temporada, Drew Brees é considerado um dos três melhores QBs da NFL atualmente.
Enquanto a equipe do Colts padece com o pior ataque corrido da NFL, o Saints tem no running back Pierre Thomas uma excelente opção pelo chão, além de poder contar com Reggie Bush retornando chutes de devolução e aparecendo em corridas esporádicas ou mesmo como recebedor em jogadas-surpresa. Porém, a linha ofensiva de New Orleans não consegue proteger Brees o tempo todo, e é nessa situação que a defensive line do Colts pode brilhar, principalmente com Dwight Freeney, caso o defensive end esteja cem por cento para a partida. Antoine Bethea, free safety de Indianapolis, pode ser outro fator decisivo para a defesa do Colts dominar o ataque adversário. Tarefa obviamente complicada, se lembrarmos que o quarterback do campeão da NFC tem à sua disposição - além de Thomas e Bush - Marques Colston, Devery Henderson, Robert Meachem e Jeremy Schockey.
Mas se a defesa do Colts precisa estar atenta com Brees e cia., o mesmo vale para a defesa do Saints; afinal, quem estará do outro lado da linha de scrimmage é Peyton Manning, que possui a incomparável capacidade de ler as defesas adversárias e mudar as jogadas faltando poucos segundos para o snap. E uma linha ofensiva capaz de dar ao camisa 18 o tempo necessário para encontrar seus receptores livres. Por isso, a linha defensiva comandada por Shaun Ellis e Will Smith terá muito trabalho para pressionar e derrubar Manning. Os linebackers e defensive backs precisam ficar atentos às rotas executadas pelos recebedores de Indianapolis; mesmo que consigam marcar o melhor wide receiver do Colts, Reggie Wayne, e não deem espaços para o tight end Dallas Clark, Manning já mostrou contra o Jets, na final da AFC, que pode vencer uma partida utilizando apenas os serviços de Austin Collie e Pierre Garçon. Com toda essa variação de recebedores adversários, o técnico Sean Payton precisará colocar mais um jogador na secundária em vários momentos da partida.
Com certeza, técnicos, coordenadores e jogadores passaram os últimos dez dias estudando todas as jogadas e padrões de jogo do adversário, e preparando novos esquemas especialmente para a grande final. É o grande momento na carreira de quem estiver em campo, que pode garantir a entrada no Hall da Fama do esporte. O dia em que todo um país para celebrar o melhor do esporte e do entretenimento. O dia em que um troféu é erguido em celebração, e que homens passam à categoria de lendas e heróis. E é o dia para se fazer muito dinheiro. Afinal, estamos falando dos Estados Unidos.
A semana que antecede à grande final do esporte da bola oval, além de atrair para a cidade-sede os olhares de toda uma nação, é repleta de atividades de todos os tipos, com entrevistas de jogadores, ex-atletas, especialistas, festas, parques temáticos e muito, muito consumismo. Afinal, esporte nos Estados Unidos é espetáculo, entretenimento, e onde existe uma oportunidade de fazer o cidadão gastar seus dólares teremos toda sorte de produtos e diversão disponíveis para quem quiser - e puder - pagar.
Dinheiro que não para de circular mesmo após o apito final e a entrega do troféu Vince Lombardi: os campeões do Superbowl, principalmente os heróis da partida, passam a ser cobiçados por uma gama quase infinita de empresas, dispostas a abrir o cofre para ver astros como Peyton Manning ou Drew Brees como garotos-propaganda de automóveis, refrigerantes, material esportivo, batatas fritas e o que mais surgir. Camisetas, bonés e flâmulas comemorativas são apenas alguns dos itens que passam a ser objeto de consumo dos torcedores das equipes campeãs.
E serão duas equipes, entre as 32 que iniciaram a temporada em setembro passado, que estarão no Sun Life Stadium disputando a glória e a grana. Duas equipes que foram as melhores em suas conferências, com ataques explosivos e defesas que não costumam vacilar quando exigidas. Uma delas, o Indianapolis Colts, vai para a sua quarta final: quando ainda jogava em Baltimore, o Colts conseguiu um título e um vice-campeonato, tendo conquistado mais um título em 2007 sob o comando de Peyton Manning, considerado um dos melhores quarterbacks de toda a história do esporte. Já a simpática equipe do New Orleans Saints disputa a primeira final de uma franquia que nunca foi das mais dominantes. Mas a presença na decisão veio num momento importante para a cidade do estado de Louisiana, afetada pelo furacão Katrina que devastou a região em 2005.
A expectativa para domingo é a de uma partida com muitos pontos. Colts e Saints foram dois dos melhores ataques da liga na temporada regular, com nada menos que 34 touchdowns de passe para cada equipe. Se Manning foi eleito o MVP (jogador mais valioso) da temporada, Drew Brees é considerado um dos três melhores QBs da NFL atualmente.
Enquanto a equipe do Colts padece com o pior ataque corrido da NFL, o Saints tem no running back Pierre Thomas uma excelente opção pelo chão, além de poder contar com Reggie Bush retornando chutes de devolução e aparecendo em corridas esporádicas ou mesmo como recebedor em jogadas-surpresa. Porém, a linha ofensiva de New Orleans não consegue proteger Brees o tempo todo, e é nessa situação que a defensive line do Colts pode brilhar, principalmente com Dwight Freeney, caso o defensive end esteja cem por cento para a partida. Antoine Bethea, free safety de Indianapolis, pode ser outro fator decisivo para a defesa do Colts dominar o ataque adversário. Tarefa obviamente complicada, se lembrarmos que o quarterback do campeão da NFC tem à sua disposição - além de Thomas e Bush - Marques Colston, Devery Henderson, Robert Meachem e Jeremy Schockey.
Mas se a defesa do Colts precisa estar atenta com Brees e cia., o mesmo vale para a defesa do Saints; afinal, quem estará do outro lado da linha de scrimmage é Peyton Manning, que possui a incomparável capacidade de ler as defesas adversárias e mudar as jogadas faltando poucos segundos para o snap. E uma linha ofensiva capaz de dar ao camisa 18 o tempo necessário para encontrar seus receptores livres. Por isso, a linha defensiva comandada por Shaun Ellis e Will Smith terá muito trabalho para pressionar e derrubar Manning. Os linebackers e defensive backs precisam ficar atentos às rotas executadas pelos recebedores de Indianapolis; mesmo que consigam marcar o melhor wide receiver do Colts, Reggie Wayne, e não deem espaços para o tight end Dallas Clark, Manning já mostrou contra o Jets, na final da AFC, que pode vencer uma partida utilizando apenas os serviços de Austin Collie e Pierre Garçon. Com toda essa variação de recebedores adversários, o técnico Sean Payton precisará colocar mais um jogador na secundária em vários momentos da partida.
Com certeza, técnicos, coordenadores e jogadores passaram os últimos dez dias estudando todas as jogadas e padrões de jogo do adversário, e preparando novos esquemas especialmente para a grande final. É o grande momento na carreira de quem estiver em campo, que pode garantir a entrada no Hall da Fama do esporte. O dia em que todo um país para celebrar o melhor do esporte e do entretenimento. O dia em que um troféu é erguido em celebração, e que homens passam à categoria de lendas e heróis. E é o dia para se fazer muito dinheiro. Afinal, estamos falando dos Estados Unidos.