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8 de jul. de 2010

Realmente o tempo não para.



Vinte anos sem um dos maiores cantores que o país já teve. É quase impossível achar alguém que não conheça ou que nunca tenha ouvido falar de Cazuza. Nascido no dia 04 de abril de 1958, Agenor de Miranda Araújo Neto, marcou gerações, fez histórias, canções e poesias que até hoje habitam nossas memórias. E o que falar desse cara que viveu procurando ideologias? O poeta do rock assumia seus exageros e inventava seus amores. Para ele o tempo não parava. Cazuza fazia todos os dias nascerem felizes.

Mesmo tendo estado entre nós por apenas trinta e dois anos, acredito que ele tenha conseguido realizar tudo o que tinha vontade. Cazuza era intenso e os limites não existiam para ele. Tanto que isso pode ter lhe custado à própria vida. Mas o que importava pra ele era apenas o momento. Todas as suas letras eram expressivas e com elas, arrastava uma legião de jovens que encontravam nele um alicerce. Cazuza era o porta-voz da juventude. Fazia e falava o que muitos queriam, mas não tinha coragem. Suas regras eram estipuladas por ele próprio.

O filho de Lucinha Araújo poderia ter sido odiado e ser lembrado hoje de forma negativa. Afinal, o que teria um rebelde drogado e porra- louca de bom para oferecer? Exatamente isso! Ele não se importava e não escondia de ninguém o seu jeito de ser e sua naturalidade cativava e encantava as pessoas. Além disso, era um artista nato e super talentoso. Suas canções estão aí e não me deixam mentir.

Eu não acompanhei nada de Cazuza, quando ele morreu em 1990, eu tinha apenas três anos de idade. Hoje aos vinte e três conheço e sou admiradora do trabalho dele. E ao mesmo tempo em que fico triste por não ter desfrutado dessa época em que ele agitava as multidões, fico feliz por ele ser lembrado e homenageado até os dias de hoje. Não que eu seja fã dele, mas sim porque ele foi e sempre será um grande nome da música nacional.


Cazuza nos deixou em 1990 por causa de uma temida doença, a AIDS. Mas ainda sim, a doença e sua partida contribuíram para coisas boas. Mesmo com a dor por perder o único filho, Lucinha Araújo, cuida de diversas crianças e adolescentes portadores do vírus da AIDS, através da Sociedade Viva Cazuza. Creio que essa é a forma dela sentir seu filho ao seu lado sempre.

Aos que não conhecem o artista que tanto falei acima, recomendo que assistam ao filme “Cazuza, o tempo não pára”. Vocês poderão fazer suas próprias conclusões. Sem mais, termino essa singela homenagem com as sábias palavras do grande poeta Cazuza:

“Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem”

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