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5 de mai. de 2010

Novos tempos trazem bons resultados para a música sertaneja

Dia desses estava lendo uma matéria na internet sobre os novos nomes do sertanejo e sobre as novas coordenadas que o ritmo tem tomado.

Na época de nossos pais ou avós o sertanejo era algo bem caipira, bem de raiz e retratava muito o interior do país e a vida nessa localidade. Os cantores usavam chapelões, cabelos compridos e coletes. O ritmo era nomeado de sertanejo de raiz.

Em nossa infância já pegamos uma mudança não só no estilo das duplas, mas como no som. Milionário e José Rico, Gino e Geno, Teodoro e Sampaio Mato Grosso e Matias, nomes como esse vão dando lugar a Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo, Chitãozinho e Xororó, João Paulo e Daniel e Bruno e Marrone. Um tanto quanto românticos, mas já com um som mais agitado e com mais balanço, ganham as paradas de sucesso e arrastam multidões. Mesmo com uma pequena transição de uma geração para outra, o sertanejo continuava fiel as suas raízes e a viola continuava como marca registrada.



A Transição de Zezé e Luciano não só na música, mas também no visual



Mesmo com a morte do irmão Leandro, Leonardo prossegui com a carreira e vem se mantendo firme e forte no mercado.


Ao longo do tempo outras duplas vieram surgindo: Pedro e Thiago (filhos de Leandro e Leonardo), Hugo e Tiago (revelados em um programa de TV), entre outros. A música sertaneja foi ganhando uma nova identidade, foi se aproximando mais dos jovens.

O preconceito em torno do ritmo musical sempre existiu, porém, nem isso tirava as músicas das paradas de sucesso. Apesar de críticas o sertanejo representa de certa forma, a história e a origem da maioria da população brasileira, e assim sendo, sempre haverá público que o prestigie.

Caindo cada vez mais no gosto dos jovens, o sertanejo ganha uma nova nomenclatura, passa a ter também a versão universitária. A denominação foi dada justamente pelo motivo de aproximação com o público jovem, não só do interior, mas da metrópole. Surgem novas duplas bem diferentes das que vem dominando o mercado fonográfico há tempos. Victor e Leo, Cesar Menotti e Fabiano, Jorge e Mateus, João Bosco e Vinícius, Fernando e Sorocaba e Maria Cecília e Rodolfo. Essas novas duplas agregam ao ritmo sertanejo, até então conhecido pelo som da viola, outros instrumentos, como por exemplo, a guitarra.

Victor e Leo emplacaram uma música numa novela das 20h. Jorge e Mateus fazem sucesso nas micaretas.

O ritmo sertanejo passa ter influências do rock, do axé music e também do samba. As duplas não se apresentam apenas em festas agropecuárias ou em rodeios de todo o país. Agora, elas estão presentes nas micaretas, e nos grandes festivais de música do Brasil, como o Festival de Verão de Salvador. Alguns cantores mais antigos no mercado, já viveram um dia essa transição do gênero e agora tentam de alguma forma se adaptarem à nova tendência. Podemos citar Bruno e Marrone que gravaram com a banda baiana Babado Novo a canção “Doce Desejo”, Zezé e Luciano que tiveram a participação de Ivete Sangalo na música “Amor que fica” e também Leonardo que gravou com Zeca Pagodinho a faixa “Latinha na Mão”.

Com o gênero em alta e bem cotado em eventos de todo o território brasileiro e mundial - Vitor e Leo e Leonardo já foram atrações do Brasillian Day – portas são abertas para novos adeptos e intérpretes. A sensação do momento é o cantor Luan Santana. Um jovem de apenas 19 anos que arrasta uma legião de adolescentes histéricas por onde passa. Apesar da pouca idade, Luan canta desde pequeno, mas só há pouco se consagrou graças ao sucesso da música “Meteoro”. Em pouco tempo na mídia, ele já levou o prêmio de Revelação de 2009, no Programa do Faustão, na Rede Globo. O som de Luan é eletrizante e não deixa ninguém parado. Em seu primeiro DVD ao vivo gravado em Campo Grande - MS, o jovem conseguiu reunir uma multidão e a conduziu durante o show com as ordens de comando muito utilizadas pelos cantores de trio elétrico e micaretas: “tira o pé do chão” ou “joga pra cima”. Mais uma prova de que o sertanejo vem ganhando uma nova fase e se modernizando cada vez mais.


Queridinho das adolescentes, Luan Santana começou a cantar com 03 anos de idade. Em 2009, o cantor teen estourou nas paradas de sucesso.


A sensação que temos é que a repaginada no ritmo vem trazendo resultados positivos as duplas e tem agradando ao público. Resta aguardar e conferir as novidades que todos esses nomes que citei acima ainda nos trarão.

Contudo, o que pergunto é: Vocês aprovam essas mudanças ocorridas na música sertaneja? Acham que os cantores conseguiriam sobreviver atualmente no mercado mantendo o gênero conforme era há anos atrás?

Comentem e opinem!

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