21 de ago. de 2009
Dilema do Publicitário Negro.
Existem ícones que representam, ou que são estipulados pela parte rica da sociedade como padrões de imagem, e se realmente se quer conquistar o púlico desejado, às vezes temos que nos apoiar nesse padrões para que a comunicação seja realmente absorvida.
Agora pare e image um publicitário negro, que por exemplo tem que fazer uma campanha para um determinado produto, e que tendo que se apoiar no padrão de imagem que é estipulado e que é de fato mais fácil de usar na hora de se convencer, usa um homem branco para representar o consumidor do produto. O que de fato encontramos é uma linha entre o ser técnico( se utilizar dos meios cabivéis para se convercer) e ter bom senso ( não cultuar o racismo subjetivo).
A comunicação é a principal divulgadora desses padrões, por meio de propagandas, novelas, seriados, programas de entrenimento, e atua também como separadora da homogenidade não só racial, mas com as de classes sociais, opção sexual e outros. E para quem é comunicólogo, e que quer convencer, tem que se deparar, e até mesmo utilizar esses padrões, como requisito técnico para convencer.Uma vez o celebre ator Lázaro Ramos, ao ver numa propaganda uma familia negra divulgando uma marca de margarina, diz: Legal uma propaganda de margarina com uma familia negra, até porquê negro também consome margarina. De fato foi um afronte a essa padronizagem culturalmente racista e um alerta para os diferentes públicos consumidores.
É preciso ousadia, para que quebremos esses padrões, e que uma nova cultura seja disseminada pelas mídias, acertando essa nossa cultura errada. Vivemos num país mistificado, e portanto não temos um padrão de imagem, e técnicamente falando, é de grande valia que levemos para o campo da técnica de convencimento, que usar uma imagem padrão (mistificada), que por sua vez será igual a imagem do brasileiro de verdade, seja uma grande arma para também se convencer