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9 de ago. de 2011

Estaria o Axé Music chegando ao fim?


Saturado, o gênero não emplaca novos nomes e os já conhecidos mantêm-se como podem

Talvez esse texto agrade bastante aqueles que são avessos ao axé music. Mas os admiradores do ritmo parecem estar bem insatisfeitos com as vertentes que os cantores e bandas têm se direcionado.


Tendo como característica principal o batuque dos tambores herdados do candomblé, o gênero musical evidentemente perdeu forças e seus intérpretes tentam como podem se manterem no mercado. Uma pitadinha de eletrônico com Claudia Leitte, outra de MPB com Ivete Sangalo, um rock’n roll com Tomate, uma levada de reggae com Banda Eva, e assim por diante. Tudo é válido para inovar, porém, todo esforço parece não surtir efeito. Nem mesmo nos carnavais fora de época, as famosas micaretas, o espaço é 100% do axé. Agora deu para ter pagodeiro, sertanejo e funkeiro dividindo o trio elétrico com a galera da Bahia.

Até Ivete Sangalo, uma das potencias do gênero, está tendo dificuldades em elevar o axé music. Recentemente alguns jornais publicaram que a morena perdeu seu lugar no topo entre os maiores vendedores de disco do país. Depois de anos sendo dona do primeiro lugar no ranking, Veveta (como é carinhosamente chamada em sua terra) perdeu o trono para a recém chegado ao mercado fonográfico: Paula Fernandes, que defende o novo sertanejo. Ivete vem na 2ª colocação, seguida de Luan Santana, outro sertanejo, na 3ª.
Parece que a única banda a se manter na linha, ou melhor, na avenida, é a Chiclete com Banana. Ícone do axé e conhecida por arrastar multidões de chicleteiros no carnaval de Salvador e carnavais fora de época de todo o Brasil, a banda liderada por Bell Marques, pouco aparece nos holofotes da mídia. A questão que se levanta é: a exposição dos artistas do ritmo musical em questão pode prejudicá-lo ao invés de promovê-lo?

Em contrapartida, enquanto o axé parece estar passando por uma crise, o pagode baiano vai ganhando força total nas paradas de sucesso. Parangolé, LevaNóiz (donos do hit Liga da Justiça, sucesso no carnaval desse ano) e Harmonia do Samba são apenas alguns dos nomes dessa vasta lista que podem ser citados. Com letras, na maioria das vezes, de duplo sentido e infames, têm botado a galera pra sacudir, conquistando, por vezes, os apreciadores do axé. No entanto já deram um jeito de baixar a bola dos pagodeiros baianos proibindo as músicas que denigrem a imagem feminina, mas isso é assunto para outro post.
Por hoje a questão é o Axé Music está ou não passando por uma crise? E se sim, consegue sobreviver?

Deixem a opinião de vocês que nós vamos conversando sobre isso.

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